ESFOLANDO O MARRECO’S FEST
junho 22, 2011
A pergunta que se fazia no 10° Marreco’s Fest era: onde estão os metaleiros do DF? Essa foi a primeira vez que fui ao festival, então não sei como foi de público nas outras edições, mas acredito que estava bem abaixo do esperado. Teria sido o preço do ingresso? A crise na Grécia? O vulcão no Chile? O certo é que menos da metade do espaço estava ocupado por roqueiros, isso porque ainda veio gente de outras cidades pra prestigiar o evento. A infra estrutura estava boa, com dois palcos grandes e um pequeno para jam sessions, localizado na tenda da birita. No geral, o som estava bom, apresentando pequenas falhas, mas nada comprometedor. Também não houve grandes atrasos, mostrando que a organização estava afiada.
Como cheguei quase às 20h, não vi os primeiros shows. Lá do meu camelô, deu pra ver e ouvir legal o som dos locais More Tools, Deceivers e Violator. Depois vieram os gringos, eu que não sou muito metaleiro, achei bom o show da canadense Beehler. Já a alemã Rage, eu achei muito fuleira, com um tecladinho sampleado deveras cafona, mas parece que foi a banda que mais agradou ao público.
Uma cabeçada já tinha ido embora quando a banda americana Hirax subiu ao palco. O vocalista “El Diablo Negro” Katon W. De Pena é mó figuraça, fazendo o show ser bem divertido. A fórmula do Hirax é abusar com seriedade de todos os clichês do heavy metal, não só nas músicas e letras, mas nas roupas, poses e discursos. Apesar de ter essa cara de produção de baixo orçamento, como um bom trash movie, o Hirax é metal genuíno.
Bëehler foi fodaço!!! curti deveras!!!
Po, foi uma merda ter perdido o Marreco’s… Mas em Dezembro vai ter show do Cannibal Corpse e do Black Dahlia Murder em Sampa! Esse eu não posso faltar mesmo.